sábado, 15 de maio de 2010

Omniromância



A omniromância ou brizomância é arte de interpretar os sonhos. Esta técnica foi muito divulgada no Ocidente e trabalhada por Carl Gustav Jung, que dizia ser uma forma eficiente de analisar a psique, já que os sonhos são uma manifestação dos nossos desejos mais ocultos e uma forma da psique procurar o equilíbrio compensando-se.


A omniromância é praticado desde a Pré-História, o Antigo Egipto, desde os Caldeus, gregos, romanos, maias, enfim, esteve presente em todas as antigas civilizações e ainda se matem viva e melhorada.


Consiste em analisar todos os factos, pessoas, algo que se captou com alguns dos sentidos, sentimentos, tudo o que tenha havido no sonho e contextualizar com a vida da pessoa.


A omniromância consiste, tendencialmente, para a adivinhação do futuro através dos sonhos, todavia, nem todos os sonhos adivinham o nosso futuro. Existem vários tipos de sonhos:


· Comuns: reflectem o nosso dia-a-dia, as nossas experiências, stresses, medos, o que lemos e vimos em filmes, relações interpessoais, etc…;


· Reflexivos: sonhamos com os nossos problemas e durante o sonho conseguimos achar a resolução para eles. Na teoria espírita afirma-se que são os espíritos Superiores ou Bons que nos aconselham, ou os Inferiores que nos mostram os medos e problemas para nos perturbarem;


· Espíritas: o espírito liberta-se do corpo, e realiza uma projecção astral. São também denominados de sonhos etéreos ou profundos (estes sonhos podem, em parte dizer-nos algo sobre o nosso futuro, se admitirmos a possibilidade do nosso espírito antecipar alguns acontecimentos futuros);


· Repetitivos: são sonhos que nos perturbam com o mesmo sonho todas as noites, ou porque há algum problema a incomodar-nos, ou então temos de analisar os sonhos e ver a sua simbologia, pois pode ser um aviso de algo;


· Lúcidos: temos consciência do que estamos a sonhar e podemos alterar o nosso sonho. Não relevância para as artes divinatórias, já que ao alterarmos o nosso sonho, não estamos a prever o nosso futuro;


· Premonitórios: o sonho revela-nos o que vai acontecer no futuro, tal e qual como o sonho foi;


· Simbólico ou Profético: o sonho revela-nos o que vai acontecer no futuro, no então é através de enigmas/ símbolos e devemos interpretar para saber o que irá acontecer.



Pode haver mais tipos de sonhos, mas estes são os principais.


Nós devemos interpretar os nossos próprios sonhos, porque só nós sabemos o contexto em que aparece, porque apenas nós sabemos a toda a nossa vida. Claro que nos podemos auxiliar através dos livros de interpretações ou de pessoas que até percebam de omniromância, mas não é 100% eficientes. Os livros apenas dão palavras, não mostram o sonho todo interligado com os outros símbolos que aparecem e um símbolo para uma pessoa pode ter aparecido num determinado contexto e para outra, noutro tipo de contexto.


Enquanto que o pedir a alguém para interpretar o sonho é mais eficiente que os livros, mas como não sabe a vida da outra pessoa, apenas pode dar hipóteses.



- Há pessoas que dizem que não sonham porque quando acordam não se lembram de nada, mas isso é errado. Estudos de uns cientistas australianos mostraram que sonhamos pelo menos 7 sonhos por noites, mesmo que não nos lembremos. As pessoas que dizem só sonhar um ou dois é porque das duas, uma: ou só se lembram dos mais recentes ou ligam todos os sonhos e pensam que foi um só.


- Para resolver problemas, existem pessoas que adormecem a pensar nessa mesma questão para sonharem com a resolução.


- Existem métodos para nos lembrarmos dos nossos sonhos, muitos deles relacionam-se com a magia. Um desses métodos é colocar um cristal de rocha (ou hialino) debaixo da almofada e no outro dia, segurando o cristal, aos poucos recorda-se do que sonhou, desde que sinta a energia do cristal.


- É necessário distinguir vários tipos de sonhos, para não cairmos no erro de pensar que todos são maus presságios.


Na Bíblia, os sonhos aparecem como mensagens do Criador, por exemplo:


· Jacob sonhou com uma escada para o céu;


· Salomão que conversa com Deus em sonhos;


· Joseph interpretou o sonho do Faraó do Egipto;


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