Desde sempre que há registos de rituais mágicos em diversas épocas e civilizações. Como prova disso, há estudos que indicam que na Pré-Historia, o Homem desenhava a presa na parede da caverna, a fim de prever o sucesso da caça, outro exemplo é o ritual de enterrar os mortos que foi adquirido ao longo dos tempos.
Também na Pré-Historia, o Homem nomeou forças sobrenaturais da Natureza, a título provisório, como tentativa de compreender a realidade, é o que na actualidade, chamamos de mito.
Temos exemplos, na Antiguidade, de que se acreditava no poder do Homem que, através da magia, Ele poderia controlar a vontade dos deuses, sendo estes os poderes ocultos e latentes da Natureza.
E já na Bíblia, no Novo Testamento, existem várias referências à magia, como: os Três Magos que dão as suas oferendas a Jesus, aquando o seu nascimento; no Velho Testamento, como: a disputa magia entre Moisés e os Magos Egípcios.
Como podemos constatar o mundo da magia é intemporal, abarca até as religiões que outrora condenaram a magia e a palavra pode ser interpretado em amplos sentidos, de acordo com época em que ela é inserida.
Como podemos calcular, o ocultismo abrange tudo (desde os mitos, ao espiritismo, à magia, à alquimia, o paranormal, a tudo o que diga respeito ao estudo da espiritualidade, da natureza e do Homem a nível antropológico, mitológico, sobrenatural e civilizacional).
Chegámos à parte da magia, não no sentido de truques e ilusionismo, mas como ciência oculta que estuda os segredos da Natureza e do Homem e a sua relação.
Outrora foi chamada de Grande Ciência e os seus praticantes eram denominados de Magos. Os Magos eram em número limitado, tinham de possuir capacidades únicas, desde criança, para entrarem nesse grupo restrito.
Etimologicamente, a palavra “magia” deriva da palavra persa “magus”, ou “magi”, que significa sábio. Da palavra “magi” surgem outras na língua latina, como “magnus” (grande) ou “magister” (professor), o que em português, por exemplo, originou as palavras “magistério” e “magistrado”.
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