sábado, 22 de maio de 2010

Horóscopo Egípcio

HORÓSCOPO EGÍPCIO


Rá (de 16/07 a 15/08)
Rá é a divindade principal do panteão egípcio. Está associado ao Sol e é considerado como o pai de todos os outros deuses. As pessoas nascidas sob o signo de Rá são fortes, determinadas e criativas. Possuem uma energia muito forte e têm habilidade de sobra para lidar com as dificuldades. As únicas coisas que arrasam estes seres tão fortes são a perda e a rejeição, pois não suportam fracassar. Mas, passada a onda inicial de tristeza e depressão, reerguem-se como a Fénix que renasce das cinzas e se dispõem a enfrentar novos e estimulantes desafios.


Neit (de 16/08 a 15/09)
Neit é a deusa da abundância. Cuida dos campos, da colheita e da caça. É a protetora dos deuses e guardiã das almas dos mortos, a quem ela acompanha rumo à morada definitiva. As pessoas nascidas sob o signo de Neit são pacientes, disciplinadas, práticas e objetivas. Não gostam de subterfúgios e não toleram mentiras. Possuem uma inteligência refinada e são capazes de cuidar de tudo detalhadamente. Exigem muito delas mesmas e também dos outros, pois gostam de perfeição e acreditam que a ordem e o trabalho árduo são à base de tudo. Quando traçam uma meta, fazem de tudo para alcançá-la. Cuidadosos, sinceros, bons companheiros e dedicados, os nativos de Neit estão dispostos a oferecer o melhor de si e esperam ser recompensados na mesma moeda.


Maat (de 16/09 a 15/10)
Maat é a deusa da justiça, da verdade e do equilíbrio. As pessoas nascidas sob o signo de Maat não toleram a injustiça. Passam a vida a cultivar relações harmoniosas e esforçam-se para viver sempre em equilíbrio. Em nome dessa filosofia, aprendem a ser diplomáticas e raramente se deixam abalar por intrigas ou fofocas. Por causa dessa força de caráter e de seu charme peculiar, freqüentemente se transformam na "melhor amiga" de seus amigos, na confidente, na conselheira que sempre tem algo bom e útil para dizer. Pena que nem sempre tenham a mesma lucidez para lidar com seus próprios problemas: um tanto inseguros, os filhos de Maat hesitam em tomar decisões e perdem ao colocar o seu destino nas mãos de outras pessoas.


Osíris (de 16/10 a 15/11)
Osíris é o rei dos deuses. Acima dele, existe apenas Rá, o Sol. Foi o primeiro faraó do Egito. As pessoas nascidas sob o signo de Osíris são justas, sábias e profundas. Possuem um poder espiritual muito forte, trata-se de um "presente" oferecido pela deusa Ísis aos protegidos do seu esposo. Caracterizam-se pelo seu temperamento forte, por vezes explosivo, pela sensualidade acentuada e pela persistência. Lutam com garra e energia pelas coisas que querem, e nunca se acomodam a uma situação pouco satisfatória. Quando contrariadas, podem tomar medidas extremas, pois Seth, o irmão mau de Osíris, por vezes lança o ciúme e a agressividade no coração. Ouvir a intuição e respeitar os próprios instintos são atitudes fundamentais para que os filhos de Osíris conquistem a felicidade e o sucesso.


Hathor (de 16/11 a 15/12)
Hathor é a deusa da alegria. Os seus domínios são a arte, a beleza, a dança e a música, assim como as viagens e o conhecimento superior. Protege os corações apaixonados e concede fertilidade às mulheres. É retratada como uma mulher bela, mas na sua cabeça existe um par de chifres, símbolo da parte animal que há em cada ser humano. As pessoas nascidas sob o signo de Hathor são generosas, sensuais, exuberantes, sinceras e encantadoras. Possuem muita vitalidade e perseguem os seus sonhos com garra e idealismo. Às vezes, ficam a perder devido ao exagero e excessiva boa-fé – por isso, aliás, são alvos constantes dos aproveitadores, e necessitam de estar atentas para não se deixarem enganar ou explorar. Quando enfrentam dificuldades, ficam mal-humoradas e descarregam a sua irritação em cima de quem for mais próximo.


Anúbis (de 16/12 a 15/01)
Anúbis é o deus que julga os seres humanos no momento da morte. O seu instrumento de trabalho é a balança da verdade, na qual coloca as almas dos mortos e avalia se merecem castigo ou salvação. As pessoas nascidas sob o signo de Anúbis são inteligentes, perseverantes e determinadas. Lutam com afinco pelo sucesso financeiro e profissional, mas geralmente demoram a colher os frutos dos seus esforços. Tudo porque têm uma missão importante: trabalhar! E, se por acaso alcançassem as suas metas cedo demais, poderiam acabar desviando-se dessa rota. Quando deparam com alguma coisa que consideram "errada", podem assumir o papel de juizes e agir de forma implacável, sem permitirem o diálogo ou a justificação.


Bastet (de 16/01 a 15/02)
Bastet é a deusa-gata, uma das esposas de Rá. Representa o poder benéfico do Sol e a força selvagem que dá coragem e ousadia. Era invocada nas alturas de dificuldade e o seu culto era um dos mais difundidos no Antigo Egito. As pessoas nascidas sob o signo de Bastet são extremamente bondosas, costumam aderir a grandes causas, pois o seu desejo é servir à humanidade. Amigas leais, fazem esforços surpreendentes para ajudar aqueles que amam. No entanto, gostam de sentirem-se livres e, tal como os felinos, preferem ser acariciados apenas quando sentem vontade. O lado negativo da sua personalidade deve-se a uma certa rebeldia, que às vezes assume grandes proporções, levando-as a atitudes insensatas e até irresponsáveis.

Taueret (de 16/02 a 15/03)
Taueret é a deusa da fertilidade. Protege as parturientes e as crianças, bem como as fêmeas prenhes de todas as espécies. As pessoas nascidas sob o signo de Taueret são liberais, generosas, compreensivas e tolerantes. Têm uma energia espiritual muito forte e podem manifestar dons mediúnicos. Sensíveis ao extremo, magoam-se com facilidade, podendo inclusive fazer verdadeiras tempestades em copo d'água quando percebem que o seu amor e dedicação não estão a ser retribuídos com a mesma intensidade. Podem enfrentar dificuldades materiais porque são pouco hábeis para lidar com dinheiro.


Sekhmet (de 16/03 a 15/04)
Sekhmet é a deusa da guerra. Possui força e coragem e tem como missão proteger o deus Rá e o faraó. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade devido à sua desobediência. A deusa executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá necessitou de a embebedar com cerveja para que ela não exterminasse a raça humana. Desta forma, as pessoas nascidas sob o signo de Sekhmet são ousadas e corajosas. Adoram enfrentar novos desafios, mas pecam pela falta de obstinação. Aliás, é comum iniciarem um projeto de forma animada e abandonarem-no precisamente quando começa a dar frutos, isto é, quando deixa de ser um risco e a torna-se previsível. Isso também se aplica aos relacionamentos: a paixão é a sua grande procura. Exuberantes, enérgicas, um tanto quanto autoritárias, as pessoas de Sekhmet necessitam de aprender a arte da diplomacia e da tolerância, e a controlar a agressividade.


Ptah (de 16/04 a 15/05)
Ptah é o grande mago, senhor da serpente e das criaturas da água, símbolo supremo da fertilidade feminina. É ele quem dá vida aos homens e a todos os seres da Terra. As pessoas nascidas sob o signo de Ptah são pacientes e perseverantes. Apreciam o conforto material e procuram a estabilidade a todos os níveis. Na vida amorosa, nas finanças, no sector profissional. Quando colocam uma idéia na cabeça, não há nada que as faça desistir, e essa teimosia por vezes transforma-se num obstáculo ao seu crescimento pessoal. Isso porque não admitem os seus próprios erros e deixam de aprender com a experiência alheia. Contudo, quando um nativo de Ptah exercita bem o seu lado espiritual, transforma-se numa pessoa única, especial.


Toth (de 16/05 a 15/06)
Toth é a divindade que simboliza a inteligência aguda e a sabedoria. Foi Toth quem inventou todas as ciências, bem como a fala e a escrita. As pessoas nascidas sob o signo de Toth são comunicativas, inteligentes, mentalmente ágeis e ativas. Cultivam os mais diferentes relacionamentos e aprendem um pouco com cada um deles: tiram lições da sabedoria dos mestres, da racionalidade dos cientistas, da simplicidade dos humildes. Não toleram sentir-se presas ou controladas, e isso as leva a uma certa inconstância no amor. Habilidosas, têm talento para executar trabalhos artesanais ou que exijam atenção aos detalhes. São boas professoras, embora se mostrem um tanto impacientes.


Ísis (de 16/06 a 15/07)
Ísis é a deusa egípcia mais importante. As pessoas nascidas sob o signo de Ísis são sensíveis, amorosas, sinceras e incapazes de guardar rancor. Possuem um forte instinto maternal e costumam cultivar um relacionamento bastante intenso com a família, além de serem "mães e pais" de todos os amigos. Têm imaginação fértil e talento para as artes e para a escrita, pois conseguem captar e traduzir as sutilezas do amor, da vida, da existência. Fiéis, tolerantes, gostam de saber que são amadas e sacrificam-se por aqueles que lhes são caros. Apreciam o conforto e a tranqüilidade, inclusive, preferem um amor estável aos arrebatamentos da paixão.

Astrologia Egípcia


Astrologia Egípcia

ORIGENS

Os conhecimentos da civilização do Antigo Egipto, serviram de base a quase todas as religiões e filosofias existentes na actualidade. A herança deixada pelos egípcios, que se debruçaram sobre quase todas as áreas da ciência e do saber é incalculável, dentro desses legados, está a Astrologia Egípcia, um método de auto-conhecimento baseado na posição dos astros no momento do nosso nascimento


Os sábios egípcios eram extremamente hábeis para marcar o tempo, óptimos observadores, sabiam tudo sobre o movimento de rotação da Terra, muito antes que os astrónomos europeus explicassem o fenómeno, e o representavam simbolicamente através do casal Nut e Geb.

Muito obedientes aos sinais dos céus, que eram as imagens e as mensagens dos seus deuses, exímios na arte de interpretar os astros e prever os destinos, foram provavelmente, os primeiros astrólogos de que se tem notícia.

Os egípcios consideravam a astrologia uma das ciências mais importantes de suas vidas e era tão fundamental que não saiam de casa sem antes consultar as predições do deus de seu signo. Acreditavam que os nascidos num dia ruim teriam uma vida muito difícil e que quase nada poderia ser feito para modificar o que estava escrito nas estrelas.

Em Dendera, encontra-se uma das mais antigas representações do zodíaco, pintada no tecto do Templo de Hathor. Embora este templo tenha sido construído pelos Gregos Ptolomaicos, por volta de 600 a.C, os seus dados astronómicos reflectem "o plano estabelecido nos tempos dos Companheiros de Horus", ou seja antes da primeira Dinastia do Egipto, por volta de 3100 a.C. , portanto muito antes dessa ciência surgir entre os Sumérios, na Mesopotâmia.

O Zodíaco de Dendera é diferente do zodíaco tradicional egípcio, uma vez que já estava adaptado ao sistema grego dos signos planetários, representados por formas animais e humanas. Nem todos os aspectos se encaixam no padrão babilónico, mas essas contradições também ocorrem na astrologia tradicional.

Os Astrólogos Egípcios, utilizavam para suas previsões, um calendário muito parecido com o que usamos hoje e que teria sido criado pelo sábio Imhotep, por volta do ano 2769 a.C. Por esse calendário, o ano egípcio iniciava quando a estrela Sírius surgia no horizonte de Mênfis, que corresponde ao dia 16 de julho. A partir do calendário de Imhotep, os astrólogos egípcios criaram um Zodíaco divido em 12 signos, correspondentes aos doze meses do ano.

Na astrologia egípcia, cada signo é representado por um deus; cada divindade regendo durante um período e vibrando suas características próprias sobre as pessoas nascidas sob um determinado signo. Considerado até hoje como um dos horóscopos mais interessantes, a astrologia egípcia ainda é praticada como mais uma ferramenta de auto conhecimento. Conheça o seu signo egípcio e descubra qual é a divindade que rege o seu destino.

A Mitologia e a Influência dos Planetas


A Mitologia e a Influência dos Planetas


No passado, atribuiu-se a cada planeta uma relação específica com um determinado signo signo do Zodíaco. A tabela que se seguia, não apresentava complicações, já que o Sol e a Lua eram regentes de um signo, cada um e os outros planetas regiam dois signos cada um.

O primeiro dos três planetas modernos em ser descoberto, foi Urano, em 1791 por William Herschel. A sua influência foi notada gradualmente pelos astrólogos. Depois de várias controvérsias, aceitou-se que influência destrutiva de Urano e as mudanças súbitas estão relacionadas com Aquário. Neptuno, descoberto em 1846, acabou por ser associado ao inconstante signo de Peixes. E, Plutão descoberto nos Estados Unidos em fevereiro de 1930, ficou associado a Escorpião.

Os planetas podem estar em “detrimento”, em “exaltação” ou em queda, se se situam nos signos que tradicionalmente conferem estas qualidades. Mas pode acontecer que numa carta natal, nenhum planeta esteja nestas posições. Quando um planeta está em “exaltação”, significa que está bem situado e que favorece o indivíduo e os seus efeitos são positivos. Se o planeta está em “detrimento”, isso significa que está mal situado e que a sua influência é menor, o que também acontece se o planeta estiver em queda
.

O SOL – No século V a. C., Apolo, filho de Zeus, foi associado com a força, a luz e a pureza do Sol. A serpente que matou, representa o frio do inverno, que desaparece ante a o seu brilho resplandecente. Regia as estações, era o deus da agricultura, guardador de rebanhos. Belo, simboliza o Homem, na sua forma mais elevada.

A LUA – Em regra geral a Lua era considerada feminina, mesmo quando os albanos e os frígios, a consideraram masculina e governada por um sacerdote. Foi associada com a castidade, a virgindade e com a maternidade. Não lhe foi erigido nenhum templo na Grécia antiga, mas sim dois, em Roma.

MERCÚRIO – Hermes grego, mensageiro dos deuses, foi associado com o comércio cerca do ano 495 a . C. E, pouco a pouco começou o seu culto pelos comerciantes e estendeu-se por várias cidades.

VÉNUS – Deusa romana da beleza e do crescimento da natureza, foi depois associada com Afrodite, deusa grega do amor, adorada com rituais que chegavam a ser repugnantes. Regia a sexualidade, a fertilidade e eventualmente a vida familiar, apesar de que ela, na sua juventude, não tivesse demonstrado respeito pela família.

A História da Astrologia


Os primórdios: o Egipto e o Mundo Clássico

Desde a época do Rei Asurbanipal até meados do século VII a C. não houve praticamente mudanças na teoria astrológica, até que Kepler realizou os seus cálculos matemáticos das órbitas planetárias há cerca de 350 anos. Os planetas continuaram a ser a força motriz e fundamental da astrologia para que, com base no seu movimento, se continuasse a prever o futuro e a explorar o presente.

Na mais remota antiguidade, os egípcios praticaram uma forma mística de astrologia, que dependia do fervor religioso e económico da sua civilização: o Nilo. Este rio era a fonte de toda a vida; as inundações que traziam fertilidade às regiões desérticas eram , segundo o que acreditavam, provocadas pela acção conjunta do Sol e Sírio, a estrela brilhante que como consequência desta crença, adquiriu uma importância inusitada.

No túmulo de Ramsés VI, faraó que reinou durante a vigésima dinastia (1200- 1085 a. C.), aparece um interessante mapa estelar em forma de um homem sentado. Segundo alguns cientistas, era possível ler neste mapa as posições das estrelas em cada hora, todas as noites do ano.


O aparecimento de horóscopos populares.

A Astrologia na Grécia e em Roma
Na Grécia, a Astrologia apareceu relativamente tarde. Não obstante, cerca do ano 250 a. C., Berosus, astrólogo babilónico, impressionou o mundo clássico com os seus escritos, conseguindo fundar uma escola para astrólogos na ilha de Cos. Nos quatrocentos anos que se seguiram, os gregos adaptaram a astrologia caldeia às suas próprias tradições, tornando-a cada vez mais formal e complicada. Divulgaram um sistema de diagnóstico pela astrologia, reservado até esse momento aos soberanos e desenharam um método para calcular o destino individual baseando-se no momento do nascimento.

Atribui-se o primeiro compêndio moderno de astrologia, o Tetrabiblos, ao grande astrónomo, matemático e geógrafo Cláudio Ptolomeu, nascido em Alexandria. Ptolomeu, um dos maiores intelectuais do seu tempo, trabalhou entre os anos 150 e 180 da nossa era e criou as bases das influências cósmicas que constituem o fundamento da prática astrológica actual. Sob a influência da cultura grega e com Ptolomeu em particular, o zodíaco racionaliza-se e criam-se as bases do seu funcionamento que, ainda hoje, permanecem quase inalteradas.

Na Roma imperial, os astrólogos chegaram a ser uma moda, apesar de não terem assegurado o seu sustento e de este, muitas vezes, depender dos caprichos e das preferências momentâneas de cada imperador. Por exemplo, a Tibério, os astrólogos vaticinaram o “seu alto destino” no momento do seu nascimento, pelo que sempre se fez rodear de astrólogos e deu-lhes protecção. Juvenal chamava-lhes ironicamente o “rebanho caldeu”, e Cláudio preferiu deixar-se orientar pelos augúrios e desterrou os astrólogos.

Num comentário escrito por volta do ano 100, Juvenal descreve a posição e o prestígio social que gozou a Astrologia, referindo que existiam algumas pessoas que não eram capazes de aparecer num banquete ou nos banhos, sem antes terem consultado as efemérides. Estas afirmações, dizem só por si, a importância que chegou a ter em Roma a prática da Astrologia.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Espiritismo - A Reencarnação



Ao falarmos de reencarnação, temos primeiro de nos questionar sobre vários aspectos…


Ø O que é a morte?


A morte é a passagem para outra vida.


Sendo assim, podemos considerar que a vida nunca acaba, podemos considerar que a nível do espírito não há morte e que a vida é eterna. E isto tem ligação com a religião cristã católica e outras que acreditam na imortalidade (eternidade) da vida.


Ø A reencarnação processa-se da seguinte maneira:


1. A alma desencarna (morte física);


2. O espírito, depois de desencarnado, vai para uma espécie de Limbo, plano astral, ou ainda chamado de firmamento e, aí, o espírito irá ter acesso a tudo o que fez de bom, de mau, os karmas que concluiu e que já vinham de outras vidas, as missões que realizou, as capacidades que desenvolveu e se as usou devidamente, tudo isso é bem pesado e medido (como que na tradição egípcia, a Balança da Vida que pesava a coisas boas e más da alma decidindo se a alma voltaria à vida - reencarnava na linguagem espírita – ou se ficaria eternamente perdida).


3. Depois disso, há que ver se o espírito em vida deixou coisas por fazer, ou seja, assuntos pendentes. Caso o espírito tenha deixado assuntos pendentes, terá de voltar à terra e resolvê-los. É aí que entram os médiuns (pessoas com capacidades mediúnicas que contacta, com os espíritos); o espírito pode escolher em ser ajudado pelo médium ou tentar ele próprio resolver tudo ou então escolhe não resolver e fica sujeito a permanecer como espírito pela terra;


4. Quando o espírito resolve todos os seus assuntos pendentes na terra, ele volta para o tal firmamento, para ser analisado o seu grau de desenvolvimento. O espírito pode escolher, em parte, a sua futura vida. As suas futuras missões. Talvez até a sua família, parte do sue carácter, etc… pois há que ter em conta que todos temos o nosso livre-arbítrio. No entanto também somos influenciados pelas nossas outras vidas e pelo destino que definirá a outra parte dos aspectos da nossa vida, os karmas, outros traços da nossa personalidade, das nossas missões, pessoas que vamos conhecer, etc…com isto temos de salientar que apesar de termos um destino, este pode ser alterado, conforme as nossas escolhas.


Mediante o seu grau de desenvolvimento e necessidade (por parte de quem está na terra vivo, ou por parte do espírito), a alma voltará a encarnar num espaço de horas ou de séculos!



Ø Objectivos da reencarnação: A evolução da alma, desenvolvimento de todas as capacidades, eliminação de todos os karmas (ligação com a crença católica da ressurreição, ou seja, segundo o catolicismo, depois de morrermos e de termos chegado ao Juízo Final, ressuscitaríamos).


Na doutrina espírita, esta ressurreição dos católicos significa a reencarnação da alma e no fim do processo evolutivo, a ressurreição católica, é para os espíritas a invisibilidade da alma e do corpo.


A ressurreição de Jesus nada mais foi que a sua invisibilidade corpórea e espiritual, pois se Jesus era um ser evoluído, já mão tinha de reencarnar mais e ressuscitou, no sentido de que se tornou invisível e foi para outra dimensão.


O fim dessa nossa evolução é marcado pela sublimação do nosso corpo, a nossa invisibilidade, tornarmo-nos mais leves, até sermos apenas espírito.


Esta teoria é defendida através dos exemplos de Jesus, dos Maias, de Buda, entre outros.


Ainda há quem defenda a teoria da ressurreição da alam e do corpo, no fim da evolução.


E é assim que a nossa evolução se processa, alcançando o desenvolvimento total em cada dimensão.

Espiritismo


ORIGEM:


A palavra espiritismo vem do francês “spiritisme” que, separando a palavra em duas partes fica “spirit” = espírito e “isme” = doutrina.



O QUE É?


O Espiritismo é uma doutrina que se baseia na crença de almas desencarnadas podem manter o contacto com o mundo dos vivos, transmitindo ensinamentos, conselhos, avisos úteis, como também perturbar ou incomodar.


Crê-se na sobrevivência do espírito depois do corpo morrer e principalmente na possibilidade de, ordinariamente, comunicar-se com ele.


Não confundir o espiritismo com algo relacionado com o demónio, embora a igreja católica em muitos sítios proíbe os fiéis de participarem ou assistirem apenas por curiosidade a uma sessão espírita.


Todos ou uma grande parte dos espíritas (médiuns) e dos crentes no espiritismo dizem também serem cristãos!



O QUE O ESPRITISMO DEFENDE REALMENTE:




  • O Homem é um espírito temporariamente ligado a um corpo;


  • A alma é o espírito enquanto se encontra ligado ao corpo; O espírito, compreendido como individualidade inteligente da criação, é imortal;


  • A reencarnação é o processo natural de aperfeiçoamento dos espíritos;


  • Os espíritos encarnados (em que o corpo está vivo) e os espíritos desencarnados (em que o corpo está morto) podem comunicar entre si através da mediunidade; Pluralidade dos Mundos Habitados, a Terra não é o único planeta com vida inteligente;


  • Lei da Causa-Efeito (lei kármica) ligada à reencarnação. Esta lei define que recebemos na medida do que demos (bom e mau) em existências passadas ou nesta vida.


O PAI DO ESPIRITISMO:


O fundador do espiritismo foi o francês Allan Kardec, embora o seu nome verdadeiro fosse Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido a 1804, falecendo em 1869.


Allan Kardec era muito céptico em relação á vida para além da morte, até que descobriu que possuía grandes capacidades mediúnicas para falar com o além, tendo conseguido descodificar tudo, ou quase tudo, sobre o espiritismo através dos espíritos sábios. Todavia, estes não permitiram a Kardec dizer tudo o quanto lhe foi transmitido sobre esta nova doutrina naquele preciso momento. Só passado algum tempo é que pôde publicar um dos seus primeiros livros, intitulado “O Livro dos Espíritos” (tendo sido também o título escolhido pelos espíritos)


A fim de não confundir com outros tipos de espiritismo (como o africano), também é chamada a esta doutrina, o Espiritismo Kardecista.



-Esta religião também acredita em Deus que é a inteligência cósmica, criadora do Universo e responsável pelo seu equilíbrio.


Nesta religião a reencarnação serve para o aperfeiçoamento espiritual, vida após vida.



Esta doutrina também se pode fundamentar com passagens da Bíblia:


As religiões judaico-cristãs entendem que, com a lei dada a Moisés, no Antigo Testamento, Deus interditou à Antiga Israel as comunicações com o mundo dos espíritos e o uso de poderes sobrenaturais para eles concedidos.


“…Não haverá no meio de ti ninguém que faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, que interrogue os oráculos, pratique adivinhação, magia, encantamentos, feitiços, recorra à adivinhação ou consulte os mortos.” (necromância).


Deuterónimos 18:10-14


Afirmam que essa proibição é confirmada no Novo Testamento, através das referências contidas nos Evangelhos e no livro de Actos aos espíritos impuros.


A citação do apóstolo Paulo de Gálatas 5:20, afirma que quem pratica feitiçaria (ou bruxaria, o termo grego usado é “farmakia”) não herdará o Reino de Deus. Na tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, o termo é espiritismo, em vez de bruxaria, mas esta aplicação da palavra não se refere à doutrina espírita.


A Bíblia não condena a prática mediúnica em si, pois esta seria fundamentada num fenómeno natural e no uso dos recursos mediúnicos para finalidades frívolas.



NOTA:


O espiritismo não usa a necromância, já que esta usa os restos mortais para adivinhação.


O espiritismo faz uso da comunicação livre, manifestando-se o espírito que tiver necessidade, através dum médium que se dispõe a recebê-lo.


A mediunidade pode ser usada para a cirurgia espiritual, em que o médium, que recebeu em si o espírito de um médico, faz cirurgias para a reabilitação de um doente.


Para além dos aspectos doutrinais, existe uma diversidade de práticas que vêm suscitando uma crescente curiosidade de pesquisadores da área: a ectoplasmia, a psicoquinese, levitação, telepatia, clarividência, cognição, omniromância, psicografia, medicina cirúrgica mediúnica, radiestesia, rabdomância, psicometria, etc…



Classificação dos Espíritos:





  • Espíritos Imperfeitos: espíritos impuros, levianos, pseudo-sábios, neutros e perturbadores ou brincalhões (poltergeist);


  • Espíritos Bons: espíritos benevolentes sábios, os da sabedoria e os superiores;


  • Espíritos Puros: onde pertencem os grandes mestre da Humanidade.



-Kardec, no seu livro “O que é o Espiritismo”, que o Espiritismo é “a ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como as suas relações com o mundo corporal.”



-Os médiuns podem dividir-se em duas grandes categorias:




  • Médiuns de efeitos físicos: os que têm o poder de provocar efeitos materiais;


  • Médiuns de efeitos intelectuais: os que são mais aptos a receber e a transmitir comunicações inteligentes.


Todas as outras espécies de médiuns estão mais ou menos directamente ligados a uma ou outra dessas categorias e outros participam de ambas. Se analisarmos os efeitos produzidos sobre a influência mediúnica veremos que há em todos um efeito físico e que aos efeitos físicos se alia quase sempre um efeito inteligente. Difícil é muita vezes determinar o limite entre os dois, mas isso nenhuma consequência apresenta.


Dentro dos efeitos intelectuais podemos falar da manifestação dos médiuns:




  • De efeitos físicos;


  • Sensitivos ou impressionáveis;


  • Audientes;


  • Videntes;


  • Sonâmbulos;


  • Curadores;


  • Psicógrafos (escrita mediúnica – o médium escreve sob influência dos espíritos);


  • Pneumatógrafos (escrita directa mediúnica – os espíritos escrevem com a própria letra, controlando o médium).

sábado, 15 de maio de 2010

Posições Celestes: Planetas Retrógrados


Do ponto de vista da Terra, podemos observar que os planetas conseguem movimentar-se para trás, o que na Astrologia se dá o nome de movimento retrógrado aparente, sendo o resultado dos movimentos da Terra e do planeta à volta do Sol, pois claro, que, na realidade, um planete nunca se move para trás. Além do planeta recuar, antes, também pára (aparentemente).


Este movimento retrógrado aparente só acontece com os planetas, tanto o Sol como a Lua, nunca passam por isto.


Astrologicamente, este fenómenos tem um significado importante, no sentido simbólico, pois quando o planeta está retrógrado, este apresenta um desenvolvimento demorado e difícil (em relação à pessoa). Caso esteja parado, o seu significado já é positivo, se indicar que o planeta se vai mover para o lado direito, no entanto, se o estacionamento indicar que depois o planeta irá passar pelo estado retrógrado, então apresenta dificuldades (em relação à pessoa).


Há planetas, cujas mudanças são mais perceptíveis, nomeadamente: Mercúrio (apresenta um maior número de mudanças: a cada 4 meses permanece 19 ou 24 dias em estado retrógrado); Vénus (a cada 1 ano e 7 meses fica por volta de 45 dias em movimento retrógrado) e Marte (a cada 2 anos fica 80 dias retrógrado).


Na Astrologia, Mercúrio lida com as áreas da comunicação, negócios e durante o seu período retrógrado, é normal que ocorra problemas de comunicação, diálogo, mal entendidos, intrigas, correio demorado ou extraviado, erros de informação, etc...


Nesta fase, é melhor evitar assinaturas importantes, cuidado nas comunicações, com quem falamos e também não é aconselhável cirurgias.


Os relacionamentos (tanto a nível social, como afectivo) são regidos por Vénus. Se este planeta estiver retrógrado, então haverá maior tendência para os acordos e relações passarem por dificuldades e não é aconselhável operações plásticas.


O planeta Marte rege as atitudes, valores e acções que temos de tomar, estando este planeta num movimento retrógrado aparente, é normal que tenhamos altos e baixos nos esforços feitos para alcançar os nossos objectivos, sem haver evolução. Por isso, não se deve começar nada de projectos, para que, quando Marte voltar ao seu rumo direito, não haver a necessidade de abandonar o projecto ou recomeçá-lo. No entanto, faz todo o sentido e é favorável planear novos projectos ou rever aqueles que estão já a ser desenvolvidos para concluí-lo.


Deve ser evitado grande esforço físico, coragem, destreza e cirurgias.


É de salientar, que tudo isto só passa de tendências e probabilidades em acontecer, nada é certo. Até porque se todas as pessoas, quando Vénus está retrógrado, fossem influenciadas, então só havia brigas e divórcios.



Pois bem, este é um tema delicado porque muitas pessoas discordam no que diz respeito a este assunto.


Se pensarmos no que aprendemos, não só no espiritismo, mas também nas outras religiões, verificamos que Deus (ou outra força que acreditemos) é justo e gosta de todos e de tudo por igual. Ora, atribuir um dom, uma bênção a alguém seria sinal que a dita força, divindade preferia mais certa pessoa do que outra, ou era mais benevolente e justa para uma e má para outra e, por isso, é mais que lógico e certo que dons não existem.


Existe, sim, a chamada Justiça Divina, em que a força espiritual (Deus se assim preferirem) não facilita a vida a uns, nem dá mais "presentes" a uns do que a outros. Deus dá tudo igual a todos, no entanto, temos o livre arbítrio de aceitar o que Deus nos dá ou não, sendo assim temos já um explicação do porquê de muitas pessoas não quererem saber ou não conseguirem usufruir da mediunidade ou de outras capacidades consideradas dons. Qualquer capacidade não treinada ou que não acreditemos que a temos, pára de se desenvolver e de se manifestar em nós.


O que podemos considerar é que na nossa vida, nós nascemos com capacidades natas (uns já nasceram para cantar, por exemplo e isso não é um dom, isso pode ter várias explicações: os genes que possui, o meio em que está inserido ou ainda, noutra vida desenvolveu a capacidade de cantar e nesta consegue cantar naturalmente sem ter tido aulas de canto.


Há crianças que sabem desde pequenas fazer equações, mais uma vez, não penso que seja um dom. Além dos genes, do meio, é muito bem possível que noutra vida, a criança tenha sido um matemático, um físico, etc... na altura renascentista, por exemplo e nesta vida a criança sabe fazer equações. Se repararmos, esta criança não consegue explicar como as faz, apenas as faz.


Com isto, podemos também concluir que não há sobredotados, nem crianças acima da média, há apenas a influência dos genes, do meio e as lembranças, karmas, missões que vêm doutras vidas.


É necessário também salientar que as capacidades natas com que nascemos e desenvolvemos ao longo da vida, podem ter sido ou capacidades já desenvolvidas noutras vidas ou então, o espírito ao desencarnar, antes de encarnar, recebe devidas missões e karmas e para os cumprir precisa de certas capacidades mais complexas de se desenvolverem rapidamente, no entanto, outra pessoa que não tenha adquirido essa capacidade (como a vidência, tocar piano, etc...) pode desenvolvê-la. Claro que a desenvolve ou nessa vida, ou durante várias vidas, tudo depende da força de vontade da pessoa, do tempo que tem para se dedicar, dos genes, meio, educação, enfim, vários factores que contribuem para a sua evolução.


Por isso, podemos agora ver que Deus (Allah, Buda, Jeová, deuses, seja aquilo que acreditarem) não ia dar dons a uns e deixar os outros de mãos a abanar, isso seria "injustiça divina" e isso não existe!


Feitços



Todos reconhecem este nome, mas ninguém ao certo sabe do que se trata… pensam em magia, Harry Potter, ficção, etc…


Eu podia ter feito uma só página onde colocaria magia, conceitos, regras, diferenciações, feitiços, como os fazer, entre outras coisas deste tema, no entanto, gostava de dedicar a cada coisa o meu tempo e o meu aprofundamento. Claro que não vou, nem conseguiria aprofundar num site, algo que é aprofundado em livros com centenas e milhares de páginas, mas o básico e um pouco mais que o básico penso que consigo aqui colocar.


Um feitiço é uma forma de fazer magia (se entendermos por magia, tudo o que consiste alterações no ambiente, na Natureza), mas é uma forma de fazer magia muito sui generis (tal como tudo o que diz respeito às ciências ocultas).


Para se fazer um feitiço é preciso em primeiro lugar , temos de acreditar no que estamos a fazer. Não é apenas dizer-se que acredita, dizer-se que vai fazer um feitiço, mas sim, acreditar a partir de dentro, acreditar com todas as nossas forças e energias. Para conseguir unir todas as nossas forças para ter fé nos feitiços que fazemos, temos de entrar em sintonia connosco mesmos, ou seja, ligar a cabeça, o coração e a alma à fé na magia! Eu sei que é complicado fazê-lo, mas só assim é possível praticar qualquer que seja o ramo da magia.


Há várias maneiras de fazer feitiços, há os rituais (onde entram espadas, varinhas, espelhos, punhais, pentagramas, … um pouco à maneira Wicca), as canções, as frases com rimas, as frases sem rimas, feitiços em que se usa elementos da Natureza, feitiços com orações, feitiços mentais (em que apenas recorremos à mente para os fazer), feitiços em que recorremos a forças invisíveis (espíritos, anjos, …), entres outros e outros… se a magia existe antes de o mundo ser mundo, então não existe apenas só estes tipos de feitiços!


Fazer um feitiço implica muito mais do que fazer o feitiço em si, devemos sempre medir as consequências de qualquer feitiço, ver se é mesmo aquilo que queremos e note-se que não estou para já a avançar mais no que diz respeito a magia branca, negra, regras de magia etc… pois guardarei isso para outro tema.


Fazer um feitiço gasta-nos um pouco ou muita energia (depende da pessoa e do feitiço). O feitiço não é a chave para tudo, não resolve tudo, às vezes só complica ainda mais as coisas!


Pessoalmente, eu prefiro os feitiços com rimas, por o ritmo que possuem fazem-me entrar mais rapidamente em sintonia com a Natureza e comigo mesmo.


Há pessoas que se adaptam melhor a alguns tipos de feitiços, outras conseguem se adaptar a todos os tipos, outros só gostam de feitiços de amor, outros de trabalho, outros espirituais, etc…


Falar mais deste tema, neste momento seria um grande risco, pois teria de falar de temas que ainda não foram abordados como a magia, a história da magia, a existência de dons ou não, entre outros, contudo, com o tempo completarei mais cada tema. Penso que se este site for visto como uma constante aprendizagem, então faz todo o sentido ir acrescentado novas coisas a cada tema à medida que vamos aprendendo novas coisas.


Porquê fazer este tema agora, se ainda não o quero completar? Muito simples… eu trabalho um pouco por inspiração, senti-me bem ao fazer este tema hoje e assim o fiz e porque tenho de o fazer como introdução a outros futuros temas mais complexos.


Há quem diga que fazer feitiços é fácil, outros dizem que é difícil, para mim apenas tenho a dizer que fazer feitiços requer concentração, fé, sintonia consigo mesmo e com o mundo, “desobstruir” a nossa mente de qualquer tipo de pensamentos bons e maus, apenas pensar no que estamos a fazer, para e porque estamos a fazer o feitiço.


Um feitiço não tem tempo previsto para actuar, depende do feitiço, depende da pessoa, depende de como se encontra a pessoa e claro das capacidades da pessoa. O feitiço pode dar


resultado instantaneamente, demorar dias, semanas, meses ou até anos e até pode resultar de outras formas que não esperávamos.


Por exemplo: imaginemos que uma pessoa faz um feitiço para conseguir uma promoção no emprego, mas o motivo pelo qual o faz era só para ganhar mais dinheiro, então o feitiço que ela fez poderá ter o simples resultado de, em vez de ser promovida, ganhar apenas um aumento do seu salário, já que o real motivo do feitiço era ganhar mais dinheiro no trabalho.



Quando dizemos que vamos fazer um feitiço para tal coisa, pensamos que fazemos o feitiço e acontece, mas é errado por dois motivos:


1. Depois do feitiço, temos de continuar a ter a mesma fé, sintonia e estado de espírito, o que é muito mais complicado;


2. Um feitiço é magia, magia é energia, energia é imaterial, logo, mexe com o micro e macrocosmos, com a Natureza, connosco, com o nosso destino e por isso apenas é um “empurrãozinho”, uma ajuda para determinado acontecimento ocorrer. Mas claro que para algum evento acontecer há vários factores e não só o nosso desejo e a nossa capacidade na magia.




Outro exemplo: uma pessoa durante muito tempo fez muita coisa para ficar doente: tabaco, drogas, álcool, entre outras coisas e, de facto, ficou muito doente. No ramo da magia, o que se poderia fazer? Um feitiço para a saúde, para curar o mal que a pessoa possui!



Mas há um problema… a pessoa fez tudo errado, ficou doente pelas escolhas que tomou, ao contrário de outra pessoa que ficou doente sem ter feito nada por isso.


Nós podemos fazer à mesma o feitiço, mas o grau de eficácia será muito menor e aí, só grandes milagres, grande força de vontade da pessoa e grande eficácia da cura e, claro, a tal ajuda criada pelo feitiço que influenciará, irá curar o doente. Basta um desses factores falhar que o doente correrá sérios riscos de não melhorar.


Como podemos ver, nem tudo se resolve, nem tudo é fácil com magia, mas também, esta nos serve de grande auxílio em muitos casos da nossa vida.



Um feitiço pode durar uma vida toda, como pode durar o tempo necessário para o que desejamos mudar.


Inicialmente, não sabemos controlar o tempo de duração do feitiço (na maioria dos casos), depende do nosso estado de espírito, energia, capacidade, força de vontade e fé e outros tantos factores ambientais fáceis de se deduzirem.


Mais tarde, com a prática, já sabemos que feitiço usar, quanto tempo de duração terá e que força deveremos dar ao feitiço, não obstante, é uma caminhada gradual e, por vezes, árdua.