quarta-feira, 28 de abril de 2010

Levitação


Os deuses da mitologia oriental possuíam uma habilidade especial. Eram capazes de voar. No entanto, o comum dos mortais podia também aprender esta arte única. Por exemplo os “Brahams” indianos, yogins (praticantes de yoga), hermitas e faquires podiam levitar-se e flutuar no ar.
Existe um capítulo no “Vedas on levitation”, uma espécie de guia de como atingir o estado requerido para se levitar. Infelizmente o significado de muitas palavras Índicas ancestrais e conceitos foram irreversivelmente perdidos durante os últimos séculos e portanto as instruções valiosas não podem ser traduzidas para as linguagens modernas.
Reza a lendas que as ancestrais praticantes de levitação eram capazes de se levitar até 90cm a partir do solo.
Eles não se levitavam para impressionar a assistência, eles simplesmente queriam atingir a posição mais confortável para realizar os rituais religiosos.
A arte de levitação ainda existe na Índia e no Tibete. Alexander David-Neel, um explorador britânico, testemunhou um voo de um monge budista. O monge Voou uns metros sobre o planalto Cnang Tang. Ele mantinha olhar fixo numa estrela que o guiava. Ainda assim o monge era o único que conseguiu ver a estrela durante o dia.
Os europeus também experienciaram a arte de levitação. Havia uma grande diferença entre os praticantes de levitação medievais orientais e ocidentais. Ao contrário dos “Brahmans”, yogins e monges budistas, os monges europeus nunca tiveram treino especial para se levitarem. Eles normalmente levitavam-se depois de atingir um estado avançado de “ecstasy” religioso.
De acordo com fontes fidedignas, santa Teresa, uma freira carmelita foi uma das primeiras pessoas alvo do processo de levitação na idade média. O seu voo foi visto por 230 padres católicos. A freira escreveu sobre o seu dom fora do comum na autobiografia datada de 1565. É de notar que a freira voou involuntariamente. Ela passou longas horas a rezar para se livrar do seu poder especial. Ela pedia a Deus para que a livrasse desse dom.

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